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É estranho, mas muitos tecladistas costumam ser esquecidos ou passam desapercebidos em uma banda. Normalmente eles se sentam na parte de trás do palco, ou ficam meio que escondidos atrás de seus instrumentos, dando mais espaço para os frontmen, em geral os guitarristas, baixistas e vocalistas.
E foi assim, com esse pensamento de que os gênios do teclado não podem ser esquecidos, que o site MusicRadar fez uma votação entre seus visitantes, e foram escolhidos os 27 maiores tecladistas de todos os tempos. Pode ser que algum tecladista que você goste não tenha entrado na lista, mas como foi uma votação popular, pode acontecer de tudo!
Então agora confira os escolhidos!
Apesar de a maioria dos nomes dessa lista serem de músicos mais antigos, começamos com Frank McComb, jovem e virtuoso nos teclados. Tanto é que ele começou na Motown, a famosa gravadora de Soul, R&B e Funk dos anos 70. Seu álbum Straight From the Vault recebeu o prêmio de melhor composição, pelos leitores da SoulTracks.
Lonnie cresceu em uma família de músicos. Seu pai recebia visita de músicos famosos, como Sam Cooke, e assim Lonnie foi pegando as suas primeiras influências. No começo, o piano era seu instrumento predileto, mas com o passar do tempo descobriu o teclado elétrico, e a partir daí esse se tornou seu maior companheiro.
Já na sua fase de músico profissional, tocou com Miles Davis, ganhando ainda mais credibilidade e fãs. Com isso, Lonnie resolveu montar sua própria banda, a Lonnie Liston Smith and The Cosmic Echoes, e manteve-se com grande sucesso até meados dos anos 80.
Fascinado por jazz, Ramsey compôs, tocou em sua própria banda, a Ramsey Lewis Trio e também foi um grande apresentador de rádio. Suas composições influenciaram milhares de músicos ao redor do mundo.
Ramsey ficou mais famoso em sua fase tocando teclados elétricos, mas o piano acústico foi sua grande paixão.
Com a crescente onda de bandas punks nos anos 70, os sintetizadores ficaram meio em desuso, e foi justamente Billy Currie quem os trouxe de volta, através de sua banda Ultravox, que foi considerada a precursora do New Wave e, consequentemente, influenciadora de muitas e muitas bandas dos anos 80.
Imagine uma banda que mistura heavy metal, power pop e música de videogame no melhor estilo Atari. Sim, ela existe e se chama DragonForce. E seu tecladista, o ucraniano Vadim Pruzhanov, é insano. Ele toca como se fosse destruir o teclado, com uma velocidade impressionante. É o estilo perfeito para o “Nintendo Metal” da banda.
No mundo do Funk, Bernie Worrell pode ser considerado o melhor tecladista e um dos mais influentes de todos.
Um verdadeiro prodígio, que começou a tocar piano aos três anos de idade e se tornou compositor aos 8.
Ele foi o responsável por fundar a banda Parliment-Funkadelic, junto com George Clinton, com quem tocou piano, sintetizadores e órgão, além de compor parte do material mais influente do grupo. No entanto, foi seu uso do Minimoog que o destacou. Ninguém tocou o Minimoog da mesma maneira que Worrell.
Ele tocou com o Talking Heads, e participou do filme Stop Making Sense.
Aqui está um tecladista que passeou por diversas bandas. Ele participou de ensaios, gravações e shows com niguém menos que The Who, Jeff Beck, Badfinger, Beatles, Neil Young, Nilsson, David Bowie e Rod Stewart. Mas seu nome ficou marcado principalmente por ter sido o pianista regular dos Rolling Stones. Ele trabalhou em todos os seus álbuns de estúdio, de Between the Buttons até Black and Blue.
Mais uma criança prodígio em nossa lista. Booker T. Jones desde pequeno já tocava piano, sax, oboé, trompete e trombone e era organista de sua igreja.
Aos 16 anos, ele tocou sax em Cause I Love You, um single de grande sucesso da Satellite Records. Depois participou da gravação de outro clássico, Green Onions, com solos de teclado que grudam na cabeça!
Booker T Jones é também versátil, tendo tocado com Willie Nelson, Rita Cooledge, Elton John e, pasmem, com a banda de Ska e Punk Rock Rancid!
George foi o tecladista predileto de Frank Zappa, com quem tocou e gravou por muitos anos. Seu primeiro grande trabalho nos teclados foi com a Jean-Luc Pnty Experience. Ele começou como pianista, e depois partiu para o sintetizador, instrumento pelo qual criou grande paixão.
O virtuoso Jan Hammer começou seu sucesso nos anos 70, junto com a banda Mahavishnu Orchestra, onde ele abusou de recursos sonoros do teclado, criando um som característico. Com isso, Jan entrou nos anos 80 tocando com artistas como Jeff Beck, e sua fama culminou na criação da música tema de Miami Vice.
Um verdadeiro gênio musical, Steve Winwood tocou com Jimi Hendrix em Voodoo Chile, quando tinha 20 anos. Além disso, ele particou do Spencer Davis Group, Traffic, que produziu vários álbuns de rock clássicos, e Blind Faith.
Em 1986, em carreira solo, Steve lançou o que talvez seja seu maior hit, Higher Love.
Billy foi uma verdadeira joia no cenário musical. Ele tocou com os maiores, como Rolling Stones, Little Richard, Ray Charles, Joe Cooker, Sam Cooke, Elton John, Aretha Franklin, Jackson 5, Johnny Cash, Sly Stone e Red Hot Chili Peppers. Se não bastasse isso, ele é um dos dois únicos músicos que receberam crédito total em um disco dos Beatles, na faixa Get Back.
Joe foi um dos tecladistas que tiveram a oportunidade inigualável de tocar com o mestre Miles Davis. Depois, ele fundou bandas com o foco em fazer fusões, como a Weather Report e Zawinul Syndicate.
A música de Joe sempre foi experimental, mas com uma boa dose de diversão. Tanto é que ele chegou a tocar o teclado ao contrário, criando sons interessantes.
Jean Michel Jarre é nada mais nada menos que o criador do álbum francês mais vendido de todos os tempos: Oxygene. Sim, é isso mesmo. Oxygene chegou às prateleiras em 1976, e conquistou sucesso imediato.
Jarre compõe suas músicas com a naturalidade de um maestro. Cria teclados e combinações que nunca existiram antes, tudo para criar sons magníficos, que são quase que hipnóticos.
The Doors foi, sem dúvida, uma banda com características únicas. A voz rouca e envolvente de Jim Morrison, a bateria com influências latinas de John Densmore, a guitarra guiada pelo jazz de Robby Krieger e o teclado mágico de Ray Mazarek.
Ray criava solos psicodélicos, que eram a parte viajante das músicas do The Doors. E ele sabia tão bem o que estava fazendo que a banda não precisou de um baixista. Ray fazia o som do baixo em seus teclados!
A carreira de Richard Barbieri começou com a banda Japan, onde ele criava verdadeiras sinfonias. Ele é um verdadeiro designer do som. Tanto é que ele conquistou o respeito da crítica e de músicos no mundo todo, incluindo Ryuichi Samakmoto, um dos grandes mestres musicais do Japão.
Os tecladistas de rock progressivo geralmente gostam de longos solos, variando os tons e acordes como nas músicas clássicas. Mas Tony Banks era diferente. Um membro fundador do Gênesis, seu trabalho era mais contido, porém igualmente virtuoso.
O talento de Elton John pode ser medido pelos seus mais de 40 anos no mundo da música, pelos mais de 250 milhões de discos vendidos, diversos prêmios como o Grammy, Oscar, Globo de Ouro e Tony, por ter seu nome no Hall of Fame e por ter sido condecorado como Sir Elton John.
Foi Elton John quem mais ajudou a popularizar o piano no Rock e no Pop, e seu estilo musical é cativante e contagiante.
Um verdadeiro mito, Ray Charles é considerado como o 10o maior artista de todos os tempos, segunda a revista Rolling Stone. Ele misturou estilos e criou sucessos atemporais. Influenciou, e continua influenciando, muitos artistas. A cegueira não o impediu de tocar, compor e se apresentar para plateias lotadas.
Assim como Ray Manzarek, Rick Wright criava o tom perfeito nos teclados e piano no Pink Floyd, por vezes sério e calculista, e em outras em um clima de pura psicodelia.
Wright sabia exatamente o que fazer com a banda. Tendo sido treinado no jazz, ele conduzia o teclado em harmonias perfeitas, sendo um apoio mais que necessário nas músicas do Pink Floyd.
Pioneiro do jazz fusion, Chick Corea fez seu primeiro grande show tocando com Cab Calloway antes de colaborar com Bill Mitchell, Herbie Mann e Stan Getz. Ele entrou no lugar anteriormente ocupado por Herbie Hancock no grupo de Miles Davis e tocou em clássicos como In a Silent Way e Bitches Brew.
Corea também criou sua própria banda, Return to Forever, onde a fusão de estilos diferentes junto com jazz o rendeu reconhecimento ainda maior.
Stevie nasceu para a fama. Quando completou 21 anos, já era considerado uma das grandes estrelas da música. Mas isso não foi à toa. Sua voz meio aguda, o teclado tocado com maestria e as letras que passavam do romantismo para as críticas sociais, trouxeram reconhecimento mundial.
Stevie chegou nos anos 80 ainda com o charme do R&B e do Soul dos anos 70, atualizando seu estilo para continuar na trilha do sucesso.
Hancock é o tipo de músico versátil. Ele tocou com Miles Davis, criou clássicos na onda do jazz e será para sempre lembrado como um dos primeiros sucessos da MTV, com a música Rockit, que além de ter sido transmitida incansavelmente pela emissora, também teve um vídeo clip inovador para a época.
Diferente de outros músicos do jazz, Hancock nunca teve problemas com a tecnologia, o que o fez receber muitas críticas dos puristas.
Como o tecladista do Deep Purple, Jon Lord criou melodias intensas, fortes e harmoniosas. Formado em piano clássico, Jon misturou de tudo um pouco, como blues, jazz e rock, o que o levou a ser considerado um dos principais tecladistas do Hard Rock e do Heavy Metal.
Wakeman, é um dos principais compositores do rock progressivo. Sua noção musical é única. Ele tocou com grandes nomes, como T-Rex e David Bowie, mas a fama e o reconhecimento como um grande tecladista vieram em sua entrada no Yes. Wakeman passou a gravar e tocar com o Yes ao mesmo tempo em que dedicava à carreira solo, criando álbuns conceituais que eram verdadeiras obras-primas.
Emerson era o tecladista e fundador do Emerson, Lake & Palmer, uma das principais bandas do rock progressivo. Suas apresentações eram de tirar o fôlego, tocando de cabeça para baixo, girando com o teclado e o que mais a loucura nos palcos permitisse.
Mas além das apresentações malucas, Emerson era dono de uma técnica apurada, quase impossível de se imitar. Ele criava arranjos de rock para composições eruditas, e teve diversos problemas nos pulsos por seu jeito impulsivo e forte de tocar.
Jordan é mais conhecido por sua participação ativa no Dream Theater, mas o virtuoso dos teclados começou bem antes. Ainda criança ele estudou piano clássico, antes de se apaixonar pelos sintetizadores. Lançou um álbum solo que recebeu o prêmio de Melhor Novo Talento pela revista Keyboard.
E aí, concorda com a lista? Deixe um comentário! E aproveite para ver mais artigos bacanas no Blog da Sparflex.
PUTZ. DREAM THEATER É UMA DAS COISAS MAIS CHATAS DESSE UNIVERSO.
Realmente muito boa a lista , mas eu incluiria aí o Vangelis que na minha humilde opinião é o melhor de todos .
Concordo com vc. Achei muito injusta essa relação deixando Vangelis de fora.
Temos grandes tecladista brasileiros tbem não vamos esquecer ; Lincon oliveti, César Mariano, jota Moraes ,jota Rezende, João Coutinho, Fernando torro ” Não toca mais”. Hélio José Branca, Fábio Alvino. amador longhini Jr. Etc etc são todos brasileiríssimo!!
Temos grandes tecladista brasileiros tbem não vamos esquecer ; Lincon oliveti, César Mariano, jota Moraes ,jota Rezende, João Coutinho, Fernando torro ” Não toca mais”. Hélio José Branca, Fábio Alvino. amador longhini Jr. Etc etc são todos brasileiríssimos !
Faltou Vangelis, Kitaro, etc… cadê os caras? Que votação foi essa? No Brasil temos grandes como Luiz Schiavon, Guilherme Arantes, Ivan Lins, Lincoln Olivetti, dentre outros.
Tá uma mistureba grande aí!
No Rock, Rick Wakeman ganha, tanto pela técnica quanto pela trajetória.Keith também se garante.
O Vangelis e o Jarre são os melhores na Synthesizer Music!
Suas músicas são Clássicos, já o Rudez é um Pianista Rápido como muitos.
Faltou o Tuomas Holopainem do Nightwish.
Márcio Buzelin do Jota Quest que é programador de síntese.
Faltou o Licolm Olivetti, etc…Etc….
Enfim, esse negócio de qual é o melhor é só pra gerar discussão besta.
Na próxima, faça de estilos musicais diferentes.
Pois se tem Pianista, também falta o Luiz Gonzaga que é Sanfonista.
Para mim o melhor é Rick Wakeman, sua performance em “Merlin Margiciam” é inpecável
Rick Whigth is the Third of Theo word,he play with soul,Melody,sensibility e criation
Nunca vamos chegar no melhor. Todos sao 10
Para nós, os brazukas, os melhores tecladistas são : FEGALLI DO ROUPA NOVA, MITO DO NOVO SOM, GUILHERME ARANTES, E JOÃO VON RONDOW
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